Subscrição de CoffeeLetters

Governo, produtores, exportadores e torrefactores aglutinados no Conacafé (Conselho Nacional do Café de Honduras) determinaram liberar o mecanismo de consumo interno e ratificar o regulamento de comercialização que disciplina a compra e venda do grão nesse país centro-americano. O preço de uma embalagem de café torrado poderá variar de acordo com a cotação que o produto experimente no mercado internacional.
Membros da cadeia de comercialização analisaram a aprovação de um novo regulamento, porém decidiu-se que o vigente é suficientemente bom para estender a sua viabilidade também na safra 2012/2012. Esse regulamento contém pautas e normas para a compra e venda de café e a intenção era modificá-lo e estabelecer um tecto que certificaria a devolução de garantias a produtores por parte de intermediários e exportadores.
Em relação ao mecanismo de consumo interno que esteve vigente até 30 de Setembro passado, a determinação do Conacafé é de que ele cumpriu a sua função. Agora estabelece-se que a aquisição de café por parte dos torrefactores será livre, tanto em volume como em peço.
O director do IHCafé (Instituto Hondurenho de Café), Victor Hugo Molina, explicou que existe alta disponibilidade de café no país e, portanto, não é mais necessário estabelecer volumes de garantia para o consumo interno. “Não existe perigo de escassez, o mercado está a deixar café suficiente para que os torrefactores possam comprar livremente”, sustentou.
O mecanismo aplicado na safra 2011/12 fixava a obrigatoriedade de 250 mil quintais (191,7 mil sacas) de café ter de ficar no país, como garantia para o consumo interno, ao passo que em temporadas anteriores havia a regulamentação de preços e volumes. “Os exportadores estavam obrigados a não vender todo o grão e deixar um volume para garantir o abastecimento, agora já não se tem mais um volume específico”, apontou Victor Molina.
Ambas as determinações foram adoptadas a duas semanas do início da colheita da safra 2012/13, que procura alcançar a exportação de mais de 8 milhões de quintais (6,13 milhões de sacas) e superar a receita de 1,5 bilhão de dólares.
Fonte: Agnocafé